quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Não há lugar como nosso lar


Não pense você que os contos infantis não são repletos de sabedoria, porque sim. Não tem a velha história de "não julgar o livro pela capa"? pois eu digo ainda que tampouco se deve julgar pelo gênero.
Quem nunca viu/leu 'O mágico de Oz' (que aliás sempre me pergunto o por quê dessa tradução se ele é um mago/bruxo/feiticeiro enfim...) e se deparou com Dorothy batendo os calcanhares de seus sapatinhos de rubi e dizendo "Não há lugar como nosso lar"? Aí está uma grande verdade. Até mesmo Alice que esteve no 'país das Maravilhas' no fim das contas só queria retornar ao seu lar.
Ninguém escapa desse sentimento. Por mais que seja a viagem/aventura/passeio mais desejado; por mais que se viva experiências únicas, incríveis e conheça lugares e pessoas novas que acrescentem um 'Q' a mais em sua bagagem cultural, suas idéias e por que não em sua personalidade? chega a hora que só se pensa no aconchego do seu cafofo, daquele cantinho especial que tem a sua cara, onde tudo está no seu devido lugar mesmo que, para olhos alheios, seja uma tremenda bagunça o que importa é que você é quem gerencia tudo e quando você entra ali se sente abraçado, refugiado, protegido. Aliás, nada melhor que deitar-se na cama mais confortável do mundo - a sua! - e ouvir aquela música que mais te apraz ou ver um bom filme, ler aquele livro que está na sua cabeceira. Agradeça a Deus por isso, pela oportunidade de ir ao 'país das maravilhas' e voltar ao seu 'lar doce lar'.