quinta-feira, 30 de julho de 2015

Mente que não para

Já me perdi.
É sempre assim antes de dormir: o corpo exausto na cama e a mente acelerando. Daí eu imagino organizar os pensamentos.
Em vão.
Eles vêm e vão com tanta velocidade
e vão se atropelando e se misturando
e o corpo responde prontamente com insônia, dor de cabeça...
E vou ficando mais ansioso por estar ansioso.
PARA! 
Sei que preciso mas não há controle.
Resta esperar as horas passarem com dificuldade em respirar o velho aperto no peito.

sábado, 27 de junho de 2015

Dedo ruim ou questão de personalidade?

Quantas vezes já entramos em relacionamentos e nos permitimos envolver e começar a fazer planos, idealizar? Quantas vezes conhecemos alguém e pensamos "é a pessoa!"? E partimos para a peleja da conquista.  E quantas vezes nos decepcionamos, nos frustrados com ambas situações ao longo da vida?

A tendencia é, inicialmente, imputar culpa.   Culpa essa que no fim das contas pode recair sobre nós mesmos. E aí surge a murmuração "só escolho o que não presta", " tenho o dedo podre".

Como assim Bial?

Gente, pera lá. Nosso comportamento, as relações humanas não são simples. Existe toda uma teia de conexões e interações e variáveis que devem serem levadas em conta. E isso perpassa pela e forma nossa personalidade.

Humm não está, então, aí o X da questão? Já que cada indivíduo tem sua personalidade,  interações diferentes são estabelecidas. E dentro dessas nuances é que devemos refletir...

Afinal, eu posso simplesmente ter uma personalidade que não se adapte a um relacionamento a  dois...

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Mais mudanças

O lance é cuidar da saúde. Fui a cardiologista para um check-up e as notícias não foram nada boas. Então, é hora de mais uma grande mudança: dedicação real e total a mudança de hábitos alimentares e exercícios físicos.

Vamos ver como a coisa vai andar

domingo, 5 de abril de 2015

E falando em um dia após o outro, esses 3 ultimos tem sido muito compridos. Resumindo em uma frase: Ansiedade trazendo mais ansiedade.

terça-feira, 17 de março de 2015

Descontinuando a paroxetina - 30 dias

Hoje inícia o trigésimo dia desde que resolvi me livrar da paroxetina e posso dizer que a guerra foi vencida. Já não sinto mais os efeitos.

Apesar de estar mais suscetível a crises de ansiedade me sinto bem melhor,  me sinto no controle, independente.

Os exercícios de relaxamento e respiração tem ajudado nos momentos mais tensos.

Foi um percurso complicado, mas o lance é viver um dia por vez.

domingo, 8 de março de 2015

3a semana

Com quase 3 semanas concluídas os sintomas vem e voltam, mas com menos força. A memória e a concentração continuam sendo um problema mas graças a um help da minha amiga Joyce estou aprendendo umas técnicas de relaxamento que estão me ajudando a focar o pensamento e tirar 'unas cosas malas de la cabeza'.

Hj pela primeira vez tive uma crise de ansiedade depois da descontinuação da paroxetina. Mas já não foi tão forte quanto antes. Consegui controlar e não apelar pra ajuda dos remédios.

terça-feira, 3 de março de 2015

Dia 16

Esses dias tive dores de cabeça recorrentes e voltei a ter vertigens predominantemente a noite. Ontem quase me rendi a tomar um comprimido. Consegui resistir. Aos poucos melhorando.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Descontinuando a paroxetina - dia 12

Quase duas semanas e os efeitos já estão passando. As tonturas e vertigens zeraram. Ainda persistem dificuldade de concentração e falhas na memória. Vez ou outra tenho pesadelos vividos e episódios de paralisia do sono.
Mas num quadro geral está tudo caminhando bem.

Os exercícios realmente ajudaram a acelerar o processos.

sábado, 21 de fevereiro de 2015

Dia 7

Dois desafios esse início de ano:

1) encarar essa fase de descontinuação da paroxetina e sobreviver
2) me adaptar a nova rotina da escola e a dar aula para o 6 ano

As vertigens estão ocorrendo mais ao fim da tarde. Os exercícios tem realmente me ajudado, estou sentindo.uma.melhora significativa.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Feliz ano novo

E hoje começa 2015 na prática.  Primeiro dia de trabalho sem nenhum trabalho propriamente dito.

Aproveitei pra fazer uma pequena compra de artigos para nova dieta.

E os sintomas persistem.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Descontinuando a paroxetina - dia 4

Mais um dia e a tontura e as vertigens continuam fortes. Somando uma sensação estranha ao movimentar os olhos ou quando olho pelo canto do olho.  Ainda esquecendo as palavras e também com dificuldade de concentração.

Pesquisando pela Internet encontrei alguns sites sobre o assunto e uma recomendação geral foi exercício físico e mental. Então comecei hoje fazendo HIIT na esteira e assistir meus seriados sem legenda.

Aproveitei o início da quaresma pra fazer jejum de algumas coisas incluindo bebida alcoólica.

Amanhã retorno ao trabalho e algumas coisas devem mudar: horário, quantidade de trabalho, nível de responsabilidade...

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Descontinuando a paroxetina

Bom-dia, terça-feira linda de carnaval. Hoje é o terceiro dia sem tomar paroxetina. Antes de resolver parar, fiz uma redução gradual de 40 até 10mg e joguei o restante do remédio pra abaixo. Sei que não deveria, mas foi um momento de raiva. Foi libertador fazer isso.

Bom, no primeiro dia sem a droga os sintomas da abstinência já começaram: tontura e uma leve confusão mental. No segundo dia as coisas estão agravando: fortes vertigens e uma pressão no ouvidos. Hoje amanheci sem sentir a pressão no ouvido, mas estou com dificuldade para lembrar o nome das coisas e os artifícios mnemonicos nao estão Surgindo efeito. Talvez devido a confusão. Completar as frases, expressar pensamentos está complicado.

Nunca imaginei que uma coisa que era para me ajudar fosse se virar contra mim dessa forma. Mas vamos nessa vencer essa fase nada fácil de descontinuação.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Cá estou de novo

Depois de uma certa dificuldade em recuperação de senha, sincronização enfim toda a parafernalha tecnológica, consegui acessar essa pocilga.

Apesar do avançar da hora e da insônia não escreverei. Mas só digo que este ambiente se tornará um diário muro de lamentações temporário. Então, caro leitor, (eu mesmo) se prepare que falarei da minha experiência com a paroxetina. Sim, essa vilã que tem me aprisionado.